Fiquei até o anoitecer na faculdade, resolvendo alguns exercícios que deixei acumular. Sempre deixo. Mas isto não vem ao caso, não é importante. O verdadeiro acontecimento ocorreu depois, quando voltava para casa. Os postes de luz mal iluminavam a rua em que estava, não havia carros e nem pessoas além de mim. Estava deserta. Não me surpreenderia ver uma daquelas “bolas de faroeste” passando no meio da rua.
Estava escuro e quieto demais. Acredita em espíritos? Posso dizer-lhe que não existem, pois, se existissem, eu teria pelo menos ouvido suas vozes. Se fosse um espírito mudo, eu pegaria seu lençol para me esquentar, estava frio. Lençol? Isso é de fantasma, mas acho que já estou confundindo as assombrações.
Bem, continuei seguindo em frente, até o fim da rua. E adivinhem o que encontrei: o fim! Sim, o fim, the end, o grande finale. Uma parede enorme, branca, não só no fim da rua, mas em toda extensão do local. Era infinita para cima, para os lados, mas para baixo eu não sei, o chão tampava minha visão. Além do mais, para baixo é o centro da terra, mas agora questiono se é mesmo o centro.
Antes que você, leitor ignorante, me pergunte se era algum tipo de portal ou algo parecido, já vou avisando: não era. Acredite, eu tentei passar para uma outra dimensão, mas continuei na mesma. Minha casa ficava depois daquela parede. Eu morava depois do fim do mundo? E eu achava que falavam isso porque eu moro longe.
Mas esse fim estava me atrapalhando. Olhei-o atentamente, não podia ser o fim, mas era. Bom, se minha casa ficava depois do fim, então ela devia estar no começo. Fiquei pensando, até que um pano branco voou da parede. E outro, e outro...
Caro leitor, eram fantasmas me pregando uma peça. Poltergeists! Bom, segui em frente e entrei em casa. Tomei um banho e fui direto para cama. Cobri-me com meu adorado lençol branco. Às vezes acho que, no meio da noite, ele tenta voar, não sei porquê. Mas o agarro e ele não sai. Ele é meu, não o trocaria por nenhum outro lençol. Hum... Acho que essa história deve fazer algum sentido. Depois penso nisso. Boa noite, querido leitor.
lembrei demais da Ana.
ResponderExcluirPareceu aquelas histórias dos sonhos dela. hehehe
"m, se minha casa ficava depois do fim, então ela devia estar no começo."
Não necessariamente, né? Só se a lista "mundo" fosse circular. Se não fosse, como sua casa fica depois do fim, quando você fosse procurar por ela ia dar segmentation fault, né?
rsrs
Bjo
Alucinação total, né? Apesar de chamar o leitor de ignorante(isso é bem grosseiro), o texto tem humor e simpatia, bem criativo.
ResponderExcluirSayuri(orkut)
http://coisasdesayuri.blogspot.com/2011/05/amigos-para-sempre1.html
olá Mateus, como vai?!
ResponderExcluirolha só, um post diferente no blog! deu uma pausa pras poesias? :|
engraçada a história, apesar de eu não entender parte dela, por exemplo o título (quem é Roberta? hahaha) e pq essa sua indiferença com os fantasmas!! hahahaha
tinha um professor que dizia que os verdadeiros fantasmas são nossos sonhos. principalmente pq a gente os vive e não os controla!
é uma boa ideia, até mesmo pq uma parede infinita não me parece tão dentro da realidade hahaha
abraços!
http://songsweetsong.blogspot.com/
hehehehe.. é algo meio twilight zone...Mas, quem sou eu para duvidar ou crer... Só sei que se presenciasse um poltergeist ou coisa do gênero.. Não aguentaria!!
ResponderExcluirAh.. amei o trecho final... do lençol.. Genial!
;D
hehehe bem bizarro , seguindo o blog
ResponderExcluirsegue o meu
http://andyantunes.blogspot.com/
muito bom, duvido de nada kkkkkkkk
ResponderExcluirBizarro! mais gostei do texto! beijoss
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirAgradeço sua visita ao nosso blog, arrancando do tube...
Que tal fazermos uma parceria de trocar de banner?!
Aguardo!
É bem sem nexo... Tal como a vida
ResponderExcluirXD
O final está bem bacana. O diálogo com o leitor torna o texto bem descontraído e você caprichou no plano de expressão ao falar de um tema bizarro de forma lúdica.
Continue escrenvendo...
Posso só fazer uma pequena objeção?
...Isso é de fantasma, mas acho que já... Nesse caso não se trata de uma idéia de oposição, por isso seria melhor substituir o “mas” por “então”, que dá o sentido que a oração pede. No caso, é de complemento, não de oposição.
valeu por aparecer sempre no blog, cara!
ResponderExcluirqdo vc atualizar, não esqueça de me dar um toque que eu passo por aqui ;)
http://songsweetsong.blogspot.com/
Será que não bateu nenhum vento no lençou não ?
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk
não procure fazer sentido
espero uma visita sua !!abraço
cara, valeu por passar no meu blog de vez em quando!!! se retomar com as atividades do seu, não se esqueça de me avisar! ^^
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