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4.05.2012

Três anos de espetáculo

Estava acabando de se arrumar, já havia tomado banho, trocado de roupa, passado perfume. Faltava apenas o relógio, que insistia em procurar na mente alguma lembrança de onde o havia guardado. Enquando procurava, pensava em como seria pois muitos haviam lhe falado que era muito bom. Estava a caminho do teatro.
Encontrou o relógio sobre o travesseiro. Sem tempo para se perguntar o porquê de tê-lo deixado lá, colocou-o no pulso e saiu de casa. A noite estava ótima e o céu, estrelado. Chamou por um táxi.
"Ao teatro principal", disse ao motorista. Olhava pela janela, as luzes da cidade passavam rapidamente por ele. Provavelmente acabou se entretendo com isso, pois antes que percebesse o carro já estava em frente ao teatro. Pagou o motorista e desceu.
Pegou o ingresso no bolso de sua camisa polo, dirigiu-se a portaria e entrou. Estava ansioso. Não havia muitos lugares disponíveis, mas, por sorte, havia um perto do palco, onde poderia ver claramente o espetáculo. Sentou.
Comaçaram a abrir as cortinas, e então ele viu:



Mas por que diabos um três com uma cartola e uma bengala estavam fazendo no palco? Simples, não era um espetáculo comum. E o três começou a falar (bizarro não?). Falava de muitas coisas, de muitos modos, contava contos e recitava poemas, contava poemas e recitava contos. E a cada frase, verso e conto, o público aplaudia. Mas o melhor havia deixado para o final. Poderia dizer que foi algo como mágica, e o três recitante se transformou.
Muito levaram a mão na boca, outros não conseguiam olhar, mas todos comentavam. Sim, era um aniversário. Um aniversário de três anos de existência. Mas não achou que teria uma velinha no bolo bonitinho que mamãe mandou fazer não é? Esse é o resultado, ver seus olhos abertos, com aquela expressão que amo causar: quero vê-los perplexos.




Ps: O Perplexed Life fez três anos no dia 03.
Ps2: Eu fiz os desenhos \o/
Ps3: Agradeço a todos que visitam, que lêem, a todos os meus amigos blogueiros, aos velhos e aos novos, em especial: Joyce Figueiró (Ser essência [e] muito mais... ), Dielma Giangiulio (Alguém me ouviu?), Victor Von Serran (As Crônicas De Von Serran) e Gabriel Pozzi (Song Sweet Song), amigos de longa data.
Ps2 (reforço): Foi eu mesmo que fiz os desenhos tá?!
Ps4: E que venham mais 60 (vou ficar velhinho e vou continuar blogando!).
Ps5: Um agradecimento especial ao Blogosfera em Rede!